vale-de-cavalos-vivos
qual dança em mil clarões de berlins para a hora-refúgio do eterno?
no vale de cavalos vivos, tudo que faltou ao casebre rebocado do orto fosco.
de musgos, peixes, dentes e frio no norte de árvores gigantes,
brilho em um vestido de pasto, salto na poça verde.
porque no canto selvagem, sobrevoo de tremura
ninguém diria dos gritos tidos em ti a mim,
chuva de carvalho apodrecido no leito,
ainda distante tumbas sem pétalas,
planície de olhos marinhos,
nada além de risos.
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