quinta-feira, 11 de setembro de 2014

retina com choro

“Eu sou Arnaut que amasso o ar (que amo Laura)/ que caço a lebre com o boi/ e nado contra a maré”
(Arnault Daniel traduzido por Augusto de Campos)

avermelhar dois dias porta de ishtar adentro,
lesão de crimes pelo mar fantasma de minas.
naquele outro trem, garotos encovavam o longe do sol
falta o barulho de chuva no joelho sem hospital, 
falta a diamantina de galochas azuis em praça sem choro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário