domingo, 16 de junho de 2013

ronda de léguas.


fora do tapete o pé retraçado por uma cirurgia de emergência pôs-se a vacilar, dessa vez sem a garantia da pelagem que durava o tempo de um sono mal curado pela voltagem de um cabelo que vinha-ia. parelhas de remédios duros. havia acabado o corrido de festa jogada em cima de piscina mofada, sem nado dela, afinal nunca aparecia com o musgo nos lábios. e ali ficou por três horas com um cisco boiado no olhar de tronco, corpo de pássaro moído pedindo coisas que a margot tentava entender. saiam menores do bico, não alçavam voo, paravam no ar e a alergia se impunha com o vigor na rinite tola abrigada na narina rala. rala não, trancada. eu fungava uma voz colateral sem medidas, fumegante de chá comprado em armarinho do bairro afastado.
o cirurgião sabia que amanhã a avó retornaria com os shampoos caros e insistiria na limpeza dos fios, por isso avisou para a margot sobre o banho seco, sem banheira, sem perfume. o tales deve o silêncio ao outro corte retângulo. aproveitaram a entrada e esquartejaram o menino sem mãe, o neto da espuma branca ainda de saia violeta, salto marrom, mãos atrofiadas de tantos banhos assegurados aos móveis. pincei um pedaço da minha nádega com a mão, suspendi um pouco. a massa quieta dele. a retidão do sono estatelado nos quatro minutos soltos. falta placas. sim, eu vi apenas três.

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